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Sim, é possível fazer novos amigos sendo adulto!

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Fazer novos amigos pode não ser a tarefa mais fácil do mundo, principalmente na vida adulta!

Sempre passa pela nossa cabeça algo do tipo “Ahhh, mas essa pessoa já deve ter muitos amigos”; ou então “Já passei da fase de fazer amizades; isso é coisa de adolescente”. Mas o que eu posso te afirmar, aqui, é que isso é uma grande bobagem.

Muitos de nós não temos a menor ideia do quanto uma vida adulta pode ser solitária. Os motivos são os mais variados: timidez, falta de interesse genuíno na vida do próximo, mudanças de cidade, barreiras sociais e outras milhões de causas. E ter uma rede de amigos é super importante para nossa saúde física e mental.

O conceito de pertencimento se encaixa muito bem aqui. Ser parte de grupo nos dá uma referência, sabe? É como se no meio do caos nós soubéssemos para onde ir. 

Lembro como se fosse hoje de ter passado por momentos tão chatos onde algumas poucas horas com os meus amigos salvaram o meu dia. É como uma injeção de ânimo, novas perspectivas ou apenas um bom papo e um abraço apertado. A gente se sente acolhido. Certamente um familiar pode fazer isso por você, mas provavelmente será acompanhado de uma boa dose de julgamento. Não por mal, mas é quase inevitável.

Tá, mas como eu faço para me aproximar das pessoas?

Separei algumas dicas!

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-Una o últil ao agradável

Todo mundo tem suas paixões e hobbies, certo? Certo.

Então nada melhor que aproveitar esses interesses para se conectar com outras pessoas. Se você ama cozinhar, por exemplo, matricule-se num curso de culinária. Lá você vai encontrar uma galera com a mesma paixão que a sua e as chances de fazer amigos aumenta bastante.

E aqui vale um monte de outras atividades: shows, corridas ao ar livre, “walking tours”, grupos de leitura, fotografia… enfim, corra atrás dos eventos da sua cidade e participe de pelo menos um toda a semana!

Ahhh um detalhe importante: se for uma atividade regular, com data e horários marcados toda semana, não deixe de ir. Faltar tira a regularidade e a oportunidade de ser lembrado pelas pessoas.

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-Saia de casa!

Parece óbvio, mas muita gente simplesmente não sai de casa.

Em tempos de internet é possível, sim, conhecer muita gente através da tela do computador. Mas o que acontece é que muitas dessas pessoas provavelmente moram em outras cidades ou até mesmo outros países.

Sair de casa e “ver gente” é uma dica valiosa. Quando a gente toma banho, troca de roupa e sai é como se estivéssemos nos abrindo para novos acontecimentos. E isso é fundamental!

Esteja aberto a interagir com os outros. Caminhe mais devagar, olhe para os lados, cumprimente as pessoas, ajude alguém na rua. Isso gera um movimento de amplitude das nossas relações e é o primeiro passo para novas amizades.

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-Esteja verdadeiramente interessado na história das pessoas

Para mim, essa é a chave de qualquer relacionamento. Juro.

Quantas vezes a gente se esforça tanto para parecer uma pessoa interessante quando, na verdade, nós é temos que nos interessar pela história do outro. Escute o que a outra pessoa tem para dizer, esteja presente de verdade e seja honesto. Esse tipo de comportamento é raro nos dias de hoje e vale ouro.

Não é “ouvir por ouvir” o que o outro tem a dizer. É ter empatia e se colocar no lugar da outra pessoa. 

Em um mundo tão focado em aparências, deixar o outro mostrar sua essência é grandioso. Então, trabalhe a tolerância, julgue menos, doe seu tempo e não espere nada em troca.

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-Vulnerabilidade

A única maneira de sair da solidão é sendo vulnerável!

Eu, por exemplo, odeio perder o controle das situações. Se fosse possível, preveria cada segundo da minha vida. E pessoas como eu acabam perdendo muitas oportunidades de criar laços de amizade/relacionamentos especiais.

Quantas vezes não julgamos uma pessoa pelo que outras pessoas dizem sobre ela e, depois que a conhecemos de verdade, mudamos completamente de opinião? Esse “conhecer de verdade” é justamente a convivência numa situação de vulnerabilidade. 

Muita gente confunde vulnerabilidade com fraqueza, mas são conceitos diferentes. Quando abrimos mão do controle extremo, mostramos ao mundo o que realmente somos e não o que pensam que somos. 

A vulnerabilidade abre caminhos para a confiança; e confiança é a base de qualquer amizade. 

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Não tenho certeza se é possível ou não ser feliz sozinho, mas tenho convicção de que é muito melhor passar pela vida ao lado de pessoas especiais. O importante é entender que a solidão não precisa ser para sempre.

Dificuldades de se relacionar são mais comuns do que se imagina e você não está sozinho, acredite.

Mas como sempre digo aqui no blog, a vida é feita de ações. Então, olhe para si mesmo, crie suas próprias oportunidades e aja.

E principalmente, sinta-se merecedor de uma vida cheia de amor e amigos.

Beijos,

Lívia

 

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